Eu quero escrever, para que não morra engasgada com os gritos abafados, para que os meus olhos não ceguem através das imagens marcadas na mente, e para que pelo menos um ouvido no mundo, me possa ouvir.
Preciso escrever!
Como que um corpo necessita alimento, minha alma pede criação. E sou entusiasta no momento em que meus louvores chegam longe.
Louvores estes que carregam de forma tão invasora o conteúdo do meu corpo de carne e osso. Na escrita não há privacidade, porque ela é a privacidade violada.
Pois, não escrevo com a alma e o coração, a a-l-m-a e-s-c-r-e-v-e.
Por: Marinela Gomes
Por: Marinela Gomes